segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Antes só que mal acompanhada!

Como adoro estar sozinha!! Ou melhor, na minha companhia :) Acompanhada por mim mesma, que sou a pessoa que melhor sabe respeitar-me e cuidar-me e até divertir-me ;)
À falta de melhor (ou igualmente boa, desculpem lá a imodéstia, mas é mesmo assim...) companhia, prefiro mesmo estar só comigo.
Enquanto a minha vida interior for rica e preenchida, de imaginação, de sonhos, de planos, de devaneios... nunca há vazio, muito menos monotonia, por isso nunca me sinto só.
Adoro pessoas, em geral e algumas em particular, mas cada vez me parece um desperdício maior o tempo passado com pessoas com quem não partilho nada em especial.
Não querendo tornar-me nenhuma eremita, nem muito menos individualista, a verdade é que estou contente por me sentir bem sozinha e isso faz com que seja melhor companhia para as (poucas) pessoas com quem escolha partilhar o meu tempo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

PARAR!

PARAR é mais importante do que ANDAR. É esse momento que me dou para respirar, sentir e perceber para onde quero ir, que orienta os meus passos seguintes. Sem essa paragem, toda a caminhada é em vão, é compulsiva. Andar por andar. Com tantos lugares maravilhosos (fora e dentro de nós) para onde ir, não faz nenhum sentido caminhar em vão.
O desafio é respeitar-me a mim própria, ouvir as minhas necessidades, sem ligar às vozes dominantes que puxam e arrastam e empurram, a agir, a fazer, a caminhar, para cá, para lá, para vários lugares e situações ao mesmo tempo. E que conotam a inacção com preguiça, com lentidão.
Parar é, não fazendo uma acção, criar a potencialidade de TODAS as acções!

domingo, 3 de julho de 2011

Foco!

É importante não perder o foco! Não esquecer o que é realmente importante para mim, não distrair-me com coisas acessórias e perder de vista o essencial.
Ter sempre a coragem de afirmar em voz alta e clara: ISTO É O QUE EU SOU E ISTO É O QUE EU QUERO!
Só assim posso viver uma vida verdadeira, vivendo de acordo com aquilo em que acredito.
Pode não ser o mais "correcto", "sensato" ou "comum", mas é autêntico. E cada um de nós, humanos, temos o direito e o dever de viver a sua vida, muito sua, muito única! Ninguém pode fazê-lo por nós.


terça-feira, 19 de abril de 2011

Chá com leite Nido mal desfeito

Um dos prazeres simples da vida: num copo de água quente, deitar uma saqueta de chá preto e deixar bastante tempo, para ficar forte; deitar 4 ou 5 colheres de chá de leite em pó Nido; NÃO MEXER!! O mais importante é deixar formar grumos com o leite... Para depois ir comendo os gruminhos assim devagarinho, saboreando aquela textura suave mas consistente, doce, meio lanche meio sobremesa. E aquela sensação boa de se estar a fazer uma coisa que “não se faz” J

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Deselogio da coragem ou elogio da mudança

A capacidade de mudar...
Ía escrever «a coragem de mudar». Mas nem sempre é coragem. Às vezes é só mesmo uma necessidade. Tão desesperada que vence o medo. No fundo, coragem nesse contexto seria a ansiedade de acabar com o medo, não suportar a angústia e simplesmente dar um salto no desconhecido... Sem pensar muito, porque não há alternativa. Faz-se o que tem mesmo que ser feito! Chamar coragem a isso parece-me um pouco exagerado, ou deslocado: a coisa é outra.
Então, mudar! Mudar é preciso. Mudar é sobreviver, adaptar-se às circunstâncias sempre mutantes da vida, nadar nas águas turvas do imprevisto, fluindo por onde elas nos levarem...
Mudar, todas as vezes que for preciso! Até chegar ao nosso eu mais profundo e completo.
Como escrevi em dedicatória à minha prima querida (minha mana mais velha) um dia:
«Voa pelo mundo
Leve, livre e solta
Mergulha bem fundo, perde-te
Depois dá meia volta
Verás que o que procuras
Sempre esteve aqui,
Dentro de ti»
(É mais ou menos assim, não me lembro bem) No fundo, o que escrevemos para os outros reflecte o que pensamos de nós ou desejamos para nós. E esta ideia tem-me acompanhado sempre: sei que o que procuro está dentro. O ponto de chegada fica no mesmo sítio que o de partida... Só há todo um mundo no meio!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Repetir o que me faz bem

Fiz várias tentativas de começar um texto e tudo me pareceu despropositado... Tenho que admitir que o que realmente me leva a escrever hoje é simplesmente RECOMEÇAR. Pode ser pouco para assunto, mas é o meu único objectivo hoje: voltar a escrever, vencer a inércia, regressar.
E é isto que tenho que fazer com tudo aquilo que me faz bem na vida: fazê-lo outra vez :)
( Logicamente, com o que me faz mal, tenho que fazer o oposto: não fazer nunca mais... embora isso já seja mais «complicado», mas falemos da perspectiva positiva, que, como me disse uma amiga, é mais fácil trabalhar os nossos aspectos positivos do que tentar modificar os negativos )
Esta mensagem é um regresso. Apenas isso e tudo isso, em toda a sua importância emocional.
Um regresso às coisas que me fazem bem. Um regresso a mim mesma, às minhas necessidades e à minha natureza. Sem razão especial nem justificação. Só por mim e para mim.
Sinto-me bem-vinda a mim mesma :)
Obrigada!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Tarde de «ronha»

A felicidade de ter uma tarde livre, especialmente quando se contava trabalhar!!! AAAHHH!!! Que bom, de repente, ter mais tempo livre, para dormir a sesta ou ver um filme ou arranjar as unhas ou estudar uma coisa nova ou fazer exercício ou ler ou.............UUUFFFF!! Fiquei cansada com tantas possibilidades!!... Ou não fazer nada!!
Sim, porque uma tarde livre quando supostamente estaríamos a trabalhar é a desculpa perfeita para não fazer NADA! Porque não estávamos a contar com esse tempo para nada, já que estaríamos a trabalhar, então... não parece um desperdício se não se fizer algo realmente «útil»...
Enfim, este tema da «utilidade» das actividades fica para desenvolver posteriormente. E vou parar com as justificações também:)
Assumo: adooooooooro uma tarde livre!!! E adoro não fazer nada de «útil»!!!